sábado, 15 de janeiro de 2011

Clássicos da Literatura Disney - Parte 4

Finalmente, depois de um mês e meio volto ao projeto original do blog. A coleção Clássicos da Literatura Disney continua avançando, de 20 volumes originalmente a coleção terá 40, e eu ainda estou no 9, com meu novo método de manter a rotina, o ritmo que eu estava (3 volumes por postagem) demoraria mais 10 semanas para revisar todos. A principio pensei em desistir disso, porém, para não deixar nada pela metade (ou em ¼), resolvi acelerar o ritmo e revisar 6 volumes por semana e gastar metade do tempo então. É natural então, que, por tabela, os reviews fiquem menores e menos detalhados (menos o da primeira história que eu já tinha escrito há muito tempo, em novembro daquele ano). Comecemos:

Legenda da Avaliação: (*)Ruim, (**)Regular, (***)Bom, (****) Ótimo, (*****)Excelente.


  
Volume 10 – Cruzadas

Donald Furioso; 64 páginas, 1966;


É época de colheita no sítio da vovó Donalda, e a família Pato vai toda ajudar, inclusive o pato Donald que, com sua habitual preguiça, troca o trabalho por uma boa soneca debaixo de um carvalho, acompanhado pelo Gansolino. A bruxa Vanda, que passava por ali, resolve dar uma lição nos dois, e os transporta para o passado, para a era dos paladinos, para a França governada pelo rei Pato Magno (encarnado pelo tio Patinhas). Donald, habituando-se rapidamente a época, deve fazer grandes feitos para agradar o rei, insatisfeito com a sua inatividade, e depois de enganado pela bruxa Vanda, emprega-se na grande missão de salvar a princesa Margarida Angélica do terrível Basilisco e sua legião de monstros. Com a ajuda da bruxa Vanda ele consegue, mas é passado para trás por seu escudeiro Gansolino, e perde o juízo, transformando-se em um ser de pura fúria. Ao mesmo tempo desses acontecimentos, um gigantesco exército de metralhas do oriente cerca o castelo, e pato Magno deve recorrer ao enlouquecido paladino para livrá-lo como última opção. Minha opinião favorável a esta história foi meio na contramão da opinião da comunidade disneyana do Brasil (Está bem, a comunidade do Orkut, ok?), eu fui um dos poucos que realmente gostaram da história, e não vejo porque não gostaria. Ela não tem o nível de excelência de outras histórias publicadas até aqui, como “As Viagens de Marco Polo” e “Guerra e Paz” (sendo estas produções posteriores), mas achei essa uma ótima e divertida história, com desenhos muito bem feitos e um roteiro bem escrito, que prioriza as situações cômicas e exageradas, como a seqüência em que o Pardal vai ler a carta de convocação para o Donald e ele, raivoso, arranca a árvore e parte para cima do galo. É uma história que realmente não prima pelo rigor científico e que contém muitas gags físicas e violentas antigas.


A Lâmpada do Paladino, 21 páginas, 1990;


Nessa história é aniversário do tio Patinhas, e ele é convidado para jantar com a Brigite. Para passar o tempo até à hora de ir ele resolve ler um livro sobre paladinos e cavaleiros que ganha dos sobrinhos Zezinho, Huguinho e Luizinho, porém o milionário acaba dormindo durante a leitura e sonha que ele mesmo é um paladino errante, que deve buscar um grande tesouro. Eu não gostei dos desenhos dessa história, não são bem feitos, nem inspirados, a mesma coisa com o roteiro, que ainda se aproveita o tempo todo de rimas pobres e piadas manjadas. Uma história facilmente esquecível, portanto.


Patópolis Libertada, 67 páginas, 1967;


Donald, junto de seus sobrinhos, vai passar um tempo acampando para fugir do trabalho, já que o tio Patinhas está construindo um grande projeto secreto. No tempo programado para a inauguração ele volta para Patópolis, porém não consegue entrar na cidade, porque uma cúpula invisível a cerca, graças aos Metralhas que tomaram controle da cidade com as próprias surpresas do tio Patinhas, e comandados pelo Bafo. Com a ajuda de Mickey e Pateta, que haviam ido voar em um inverossímil dragão mecânico, o pato se propõe a libertar sua cidade. Essa história tem altos e baixos, em minha opinião. Por um lado, o argumento é bem criativo, e a história tem alguns bons momentos de humor mais antigo, também a interação entre o universo do rato e do pato funciona bem aqui. Por outro, há vários furos aqui (esconder todo o dinheiro embaixo de uma prisão que aparentemente era bem fácil de escavar parece uma tolice das grandes), com embasamento científico mínimo, e alguns personagens com sua pior faceta (como os sobrinhos sabe-tudo e perfeitinhos, o Mickey bonzinho e bobo, embora ele apresente uma faceta vingativa pouco comum). Afinal, eu acho uma boa história, levando-se em conta sua antiguidade.

Avaliação da Patranha: (****)
Eu posso ser o único a ter gostado desse volume, mas fazer o que? Eu gostei tanto da primeira história quanto da última, a menor eu não gostei, mas passa batido, já que se aproveita o Volume quase todo. 



Volume 11 - Dom Quixote

Dom Quixote, 81 páginas, 1956;


Aqui, Dom Quixote em pessoa, do céu, observa os homens de hoje em dia e lamenta que não haja mais heróis nem grandes feitos. Ele resolve enviar seu escudo para que ache seu digno sucessor e o escudo acaba indo parar nas mãos do Pato Donald, que imediatamente é tomado pela missão do cavaleiro da triste figura e, andando pelos arredores de Hollywood, onde se encontrava, acaba realmente fazendo jus as loucuras de seu antecessor. Uma história muito antiga, que, assim como as outras que apareceram por aqui, tem várias gags e piadas físicas que não são costumeiras nas histórias atuais. Os desenhos não são tão bem feitos, mas a história é interessante com participações especiais de vários personagens Disney. Não é uma excelente história, mas é boa para essa coleção, por ser inédita e uma boa história antiga.


Os Mistérios Da Selva Negra; 48 páginas, 1991;

Roteiro: Bruno Sarda
Desenho: Giampiero Ubezio

Nessa aventura, Mickey faz o papel de Mik-Key, um jovem criado nas selvas indianas por Patetimuri (Pateta) que resolve salvar Minnie (Minnie mesmo), de uma seita secreta de dançarinos, os Tugues. Gostei particularmente dessa história, tanto pela linha de ação bem escrita, o qual, não cheguei a ler o livro que inspirou,
porém segundo o texto introdutivo do volume, é bastante semelhante a ele, quanto pelo fato de ele não se levar nada a sério, sendo uma visão divertida e satírica Disney da história. Uma ótima história, por fim, do universo do rato.


Dom Gansote e Sancho Pena; 12 páginas, 1983;


Gansolino é Dom Gansote, um nobre preguiçoso e glutão, que só acorda para comer tortas de Dulcegansa. Quando ela é raptada pelo cavaleiro negro, cabe então ao cavaleiro andante e a seu escudeiro Sancho Pena, o inesperadamente mais capacitado personagem da história Peninha. A primeira história brasileira da coleção não é a minha história favorita entre as sátiras do Peninha, prefiro muito mais “Pena Spartacus” ou “As Aventuras de Pen-Hur”, porém essa aqui é uma boa história, que exemplifica bem o talento dos artistas brasileiros, e o típico humor dessa terra. (E viram como os reviews ficaram menores?)

Avaliação da Patranha: (***)
Três boas histórias de diferentes tipos, sendo uma brasileira, nenhuma, entretanto, se destaca sendo ótima.Um volume apenas bom, portanto.



Volume 12 - 20.000 Léguas Submarinas

O Mistério do Nautilus; 55 páginas, 1992;

Roteiro: Giorgio Pezzin
Desenho: Franco Valussi

Mickey e Pateta se deparam com um mistério em uma viagem a França, em um museu no norte do país, onde antigamente era a casa de Julio Verne, encontram um diário escrito pelo famoso escritor, e nele uma foto onde os dois aparecem. Eles utilizam a máquina do tempo de Marlin e do Professor Zapotec para voltarem à época de Verne e resolverem o mistério. Embora a solução final para o mistério seja interessante, a história de modo geral não me agradou, em parte por não seguir regras básicas de viagem no tempo, já que eles voltam por causa deles mesmos que já estiveram no passado. Os desenhos também não são a melhor demonstração da escola italiana, e o roteiro não é inspirado, excetuando talvez o final. Uma história regular.

20.000 Léguas Submarinas; 34 páginas, 1955;

Roteiro: ?
Desenho: Frank Thorne

Essa história é uma quadrinização de um filme de 1954 dos estúdios Walt Disney, que por sua vez é uma adaptação do livro. Portanto eu poderia fazer aqui uma pequena sinopse, porém não vou fazê-lo, se você ainda não o leu, faça esse favor para si mesmo. Quanto à história, houve grande polêmica entre os fãs de quadrinhos Disney, muitos execraram a presença de uma história com personagens humanos em vez dos bichos antropomórficos a que estamos acostumados. Eu por um lado, concordo. Preferia que toda coleção trouxesse apenas a turma de Patópolis (ou do Rio, etc), por outro essa é uma excelente história (pelos méritos do filme e do livro, que seja) a melhor do volume, e por ser boa assim (embora nessa edição, muito mal colorida) acho que fizeram bem em incluí-la.


20.000 Ligas Submarinas; 37 páginas, 1975;

Roteiro: Massimo Marconi
Desenho: Luciano Gatto

Donald é literalmente seqüestrado pelo tio Patinhas e pelos seus sobrinhos para ajudá-los a encontrar 20.000 maquinas feitas de uma liga secreta. Os Metralhas, chefiados por Patacôncio, porém, estão em seu encalço, com o intuito de roubarem as ligas, isso enquanto o próprio Donald não estraga tudo. Uma história longa demais para seu pouco conteúdo, se gasta tempo demais com piadas manjadas do Donald fugindo do trabalho para no final o próprio atrapalhar todo o objetivo. Ou seja, um clichê.


Aventuras Submarinas; 7 páginas, 1969;

Roteiro: Dick Kinney
Desenho:
Jack Bradbury
Arte-final:
Steve Steere

Os irmãos tramóia são os vilões dessa história. Aqui eles abrem o dique de uma cidade que eu acho que não é Patópolis, embora o Pateta more ali, enchendo a cidade de água. O Pateta come então um superamendoim e transmutado no Superpateta vai salvar a cidade. Eu já disse que eu gosto do Superpateta e de suas histórias antigas, e essa é uma ótima história, que ainda fala de problemas importantes de nossa sociedade, como infra-estrutura, urbanização, enchentes e criminalidade. Sem essa intenção, talvez. Ok, é uma história despretensiosa e tem a única intenção de divertir, por isso é ótima.


Azar Real; 9 páginas, 1989;

Roteiro: ?
Desenho: Irineu Soares Rodrigues

A Segunda história brasileira da coleção, desta vez com o Pena Submarino. No palácio real submerso, o rei Pena caminha de madrugada, quando por acidente quebra o espelho real, o que gera uma praga sobre as plantações de alga do reino, que só a bruxa do mar (Min) pode curar. Mais uma boa história da escola brasileira, simples e divertida. Só gostaria de destacar a boa colorização dessa edição. Ficou ótima.

Avaliação da Patranha: (***)
Embora a primeira não seja muito inspirada e a terceira história não tenha me agradado nem um pouco, a história com humanos salva um pouco o volume junto com as ótimas curtas.



Volume 13 - A Divina Comédia

O Inferno de Mickey; 73 páginas, 1949;

Roteiro: Guido Martina
Desenho: Angelo Bioletto

Mickey e Pateta são hipnotizados por um amigo do Bafo durante uma apresentação da Divina Comédia, o que faz eles pensarem que são de fato Dante (Mickey) e Virgílio (Pateta). Vão então à biblioteca estudar o livro, e acabam mergulhando de fato numa jornada fantástica pelos nove círculos do Inferno Dantesco, a maneira Disney é claro. Essa é uma história fantástica, grande, pretensiosa, genial, com participações de praticamente todos os personagens Disney. Com piadas e cenas que dificilmente apareceriam em histórias modernas, com gente sendo queimada em óleo fervente, furados, devorados, etc. É de fato, inexplicável que ela, feita em 1949, tenha demorado tanto para chegar ao Brasil. Mas é exatamente ela que faz uma coleção dessas valer à pena.




Margarida Polenta casa-se com o rico, porém cruel, Pato Pocatesta (tio Patinhas), porém sentimental e suspirando de amor, sonha em encontrar outro homem (ou pato). Uma história estranha, curta demais, inexplicável, que acaba de repente, fica meio perdida entre as outras duas gigantes e ótimas histórias dessa revista. Apenas fecha o número de páginas, mas será que não teria uma opção melhor?


O Inferno De Donald; 57 páginas, 1987;


Donald está estressado com os engarrafamentos, incendiários, vizinhos insensíveis, burocratas, poluidores, etc, etc. Seus sobrinhos então resolvem mandá-lo num relaxante passeio de barco, descendo o rio. Para entretê-lo durante a campanha mandam o livro “A Divina Comédia” para que ele leia. Durante a leitura o pato acaba dormindo e sonha que ele mesmo acaba no rio Caronte em direção ao inferno. Outra ótima história, não tão épica e bem feita quanto a primeira desse volume, mas de qualquer forma uma história memorável, que atenua bem mais os terrores infernais (satirizando-os) do que a primeira, colocando os erros dos quais Donald queixava-se sendo severamente punidos no Inferno.

Avaliação da Patranha: (*****)
Mais um excelente volume. Uma mediana história fica meio perdida entre as ótimas, sobretudo a primeira, adaptações do Inferno Dantesco.



Volume 14 - A Guerra dos Mundos

A Guerra dos Mundos, 60 páginas, 1987;


A história faz uma paródia do livro de H. G. Wells quase literal, porém logicamente bastante amenizada para os padrões Disney. Mickey é o narrador, e ao lado de Pateta, o primeiro a ver os alienígenas chegando, foge pela Inglaterra enquanto procuram um modo de deter a ameaça espacial. Apesar de aproveitar o enredo original e ter umas boas sacadas na adaptação infantil (como na resolução final), essa história não me agradou muito. Acho que por isso mesmo, é infantil demais, bobo mesmo. Não é uma história que caia tão bem para leitores mais velhos (e para falara a verdade, nem tanto para crianças também). Uma história passável, para dizer o mínimo.


Os Marcianos Estão Chegando; 9 páginas, 1983;

Roteiro: ?
Desenho: Irineu Soares Rodrigues

Biquinho invade a central de rádio de Patópolis, disposto a brincar de Buck Rogers (ou Buck Borges), como os radialistas haviam esquecido os microfones ligados, ele transmite para toda Patópolis um alerta de emergência, pois os marcianos haviam invadido a terra, gerando caos e confusão em toda a cidade. A terceira história brasileira da coleção (e essa é a última vez que falo o numero da história brasileira) é muito divertida e simples como as outras, com excelentes desenhos.



Roteiro: Don Rosa
Desenho: Don Rosa

Tio Patinhas recebe uma encomenda do Pólo Sul, um meteorito, que logo se revela equipamento alienígena. Ao mexer, inadvertidamente, nas peças do meteorito, tio Patinhas acaba liberando uma força que faz a caixa forte tomar vôo e ir para o espaço, e ele logo se prontifica a segui-la, e acaba descobrindo uma família de aliens. Uma história de Don Rosa, onde a graça é os terráqueos fazerem o papel de alienígenas. Os desenhos são ótimos como sempre quando se trata de Rosa, porém uma coisa negativa não da história, mas da edição, foi a primeira página dela que saiu borrada em todos os volumes. Um erro ridículo. De resto uma boa história.


A Ajuda que Veio do Espaço; 9 páginas, 1987;

Trama: Lars Enoksen
Roteiro: Tom Anderson
Desenho: Vicar

Donald está num dia habitual, irritou o tio Patinhas gastando seu dinheiro, esqueceu do encontro com a Margarida e de contribuir com os escoteiros, logo todos estão atrás dele furiosos. Ele se esconde na praça, e acaba sendo substituído por um ET com o seu corpo. Uma boa história curta, com o excelente traço do Viçar. Eu admito que gosto muito mais de histórias despretensiosas e divertidas assim que grandes sagas italianas, ou mesmo grandes projetos de 20 páginas de Don Rosa.




Pardal cria um detonador do tempo, enquanto o tio Patinhas está planejando maneiras de lucrar com isso, Donald acaba ativando uma super-bomba e para se livrar dela manda-a para a pré-história. Claro que Pardal alerta-o para a possibilidade dele a História, acabando com a vida no planeta, e manda-o junto com Huguinho, Zezinho e Luisinho para o passado achar a bomba e livrar-se dela. O roteiro dessa história não é dos melhores, é cheio de furos, sem embasamento científico nenhum, embora tenha alguma criatividade no argumento. Para começar, o que uma ultra-bomba fazia no laboratório do Pardal, ele estava trabalhando para o governo, alguma potência estrangeira, terroristas? Segundo, se eles mandando a bomba para o passado criaram uma mudança no tempo, como é que a mudança que eles criaram depois já tinha acontecido (explodir a lua)? Os desenhos também não me agradaram, não conheço esse desenhista, mas não gostei do seu traço. Afinal, a história poderia ser boa, mas erros demais irritam e estragam o resultado final.

Avaliação da Patranha: (***)
Boas histórias curtas, inclusive uma de Don Rosa, salvam esse volume da mediocridade de sua história de abertura.



Volume 15 - Viagem ao Centro da Terra

Viagem ao Centro da Terra; 58 páginas, 1984;

Roteiro: Fabio Michelini
Desenho: Guido Scala

Tio Patinhas está doente, o médico diagnostica uma melancolia profunda causada pela nostalgia de outros tempos, quando o velho pato percorria o mundo em buscas de tesouros. Ao saberem os sobrinhos propõe a busca de um tesouro no subsolo, e eles partem para uma mina abandonada na Escócia, ao penetrarem nas recônditas profundezas da mina e continuarem cavando encontram um longo buraco por onde eles caem indo parar no mesmo rio subterrâneo onde os personagens de Julio Verne estiveram. Uma história meio boba também, como o carro chefe da edição anterior, embora um pouco superior aquela, em minha opinião.

A Volta ao Mundo em 70 dias; 49 páginas, 1996;

Roteiro: Carlo Gentina
Desenho: Luciano Gatto

Essa história se passa pouco depois de Phileas Fogg completar a volta ao mundo em 80 dias, em um clube de Londres, onde Gastão desafia Donald para que ele complete a volta em 70 dias. Ele aceita a aposta e parte junto ao professor Pardal, que oferece ajuda no seu barco auto-sustentável. Embora não justifique as 49 páginas essa é uma boa história, que se usa da mesma solução genial do romance de Julio Verne, só que ao contrário, para o Pato Donald se dar mal, como de costume. Só mais uma observação, não faria diferença para Donald ou mesmo para Fogg, ir para Leste ou Oeste, tendo em vista a questão do fuso. O que muda é apenas a observação de quem está viajando, já que para quem vai para o Oeste, os dias são um pouco mais longos já que se viaja no mesmo sentido que o sol, e o contrário para quem viaja para Leste, os dias são mais curtos. É uma coisa óbvia, eu sei, mas a história faz essa confusão.


A Fonte de Verne; 30 páginas, 2009;

Roteiro: Carlo Panaro
Desenho: Valerio Held

Mais uma história da série Máquina do Tempo. Aqui prof. Zapotec encontra o diário de Júlio Verne, e uma passagem que cita uma fonte de inspiração gera seu interesse, ao que ele manda prontamente Mickey e Pateta para investigar. Uma boa história, embora nada tenha de mais. Os desenhos são muito bons dentro da escola italiana e é uma das histórias mais recentes da coleção. O final não é dos mais originais, na verdade é extremamente batido dentro dessa série.

Avaliação da Patranha: (**)
Três histórias regulares apenas, com a melhor (A Volta ao Mundo em 70 dias) tendo um argumento furado. Na minha lista coloquei uma história que poderia ser aproveitada nesse volume.


Me sinto até envergonhado de ter saído da minha rotina pré-determinada logo no quarto post, mas a questão é que desde quinta estou escrevendo. Estive meio ocupado lendo e resolvendo umas questões e só hoje pude finaliza-lo à duras penas. Farei o possível para não atrasar e sair da rotina daqui por diante.

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